Poucas pessoas
devem parar para imaginar a origem das golas. Sim, da
gola das nossas camisas do dia a dia. O assunto até parece meio inútil, mas é
bem interessante. Para chegar ao modelo que usamos atualmente, a nossa simples
gola sofreu inúmeras variações.
Tudo começou no
século XVIII. A gola era uma espécie de chemise (anágua) usada sob as roupas.
Elas eram muito utilizadas na Espanha e na França. Naquela época as pessoas não
tinham muito afinidade com a água, acreditem, elas passam semanas sem tomar
banho, só trocando de chemise.
No século
seguinte, as chemises foram engomadas e plissadas até darem origem ao chamado
rufo (aquela gola enorme que vemos muito nos filmes de rei e rainha). A lógica
era a mesma: o rufo protegeria o resto da roupa de, por exemplo, restos de
comida. Com o tempo, o rufo virou sinônimo de status social e quanto maior mais
nobre a pessoa era (e mal se mexia também, pois o acessório incomodava muito).
Com o
desaparecimento dos rufos, começaram a surgir os modelos de gola mais próximos
do que conhecemos hoje. Só que mesmo assim elas eram extremamente altas e
rígidas. Até o início dos anos 1800 elas tinham um acabamento super engomado,
tornava-as afiadas ao ponto de cortarem as orelhas dos homens. O tempo foi
passando e em 1929, René Lacoste criou uma camisa – a famosa pólo – para a
prática do tênis com colarinho levantado para evitar queimaduras de Sol. Mas
foi só quando as tais pólos começaram a sair das quadras para as ruas, que as
pessoas começaram a usar as golas abaixadinhas. Hoje a gola é utilizada de
diversas maneiras, vai depender da moda do momento.
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Fonte: http://www.criativodegalochas.com/2011/03/16/conhecendo-a-origem-das-golas/ Post
escrito por Juliana Lopes do blog Nécessaire Para saber mais: http://modahistorica.blogspot.com.br/2013/05/o-rufo.html
Acessado, Quinta-feira, 21 de janeiro de 2015.
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